a maturidade apaga arrependimentos e aquieta o desejo de perfeição **** errei muito, várias vezes, errarei até o fim *** dançamos sob a lua e nossos risos ecoaram pela noite o sol não apaga a felicidade da madrugada ** não quero mágoas nem tantas lembranças tenho preferido vodka com gelo e limão * ando maisContinuar lendo “Aleatórias”
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Giratório
me perdi entre as vírgulas do texto sem palavras em busca do sentido metafórico das estrofes entre parênteses querendo algum indício de sua caligrafia perfeita para guardar com os cartões postais dos lugares onde não estivemos.
Gato
da janela observo o gato do vizinho roçar as unhas nas almofadas da varanda de outra casa depois de caminhar incólume pelo capô dos carros. o gato do vizinho só não é mais calhorda do que os teus poemas.
Febre
Por quase 360 dias Nos embriagamos De versos Champanhe E risos. Pena a sobriedade Me cair tão bem.
Julho
Manhã de inverno Sozinha em casa Uma xícara de café No exercício Do meu direito Inalienável De não mais pensar Em você.
Quereres
você sempre falou as palavras que quis da forma que quis é por isso que meus silêncios já não mais te querem
Trivial
as palavras me tomam quando eu leio e ainda mais quanto mais escrevo transbordam quando estou triste e dançam (em minha mente) quando estou bem. as palavras apenas me faltam nos mais ou menos da vida a poesia, talvez não aceite a mediocridade.
Filhos
quando vocês nasceram começamos a escrever uma narrativa a várias mãos tecidas com inúmeros fios de afeto palavras fortes e ternas histórias amorosas e eternas.
Corte
Não há redenção a um poema Quando os versos que penetram os olhos Foram afiados na língua.
Agravo
Quando a boca muito fala E se queixa em demasia As palavras se perdem No emaranhado de lamentos, injúrias E vazios. Palavras, elas sim, Janelas da alma. Não há poema que as salve.