acabou o baile e a fantasia jaz ao lado da pista … turvam-se os brocados desfazem-se os sorrisos empoeiram-se os enfeites inertes … aproxima-se o inverno e as noites ficam mais longas … recolho-me sem sol sem sonidos sem esperas.
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Vicissitude
Respeite seu tempo, o fluxo que as coisas dentro de você precisam para se transformar. Olhe para dentro de si e perceba o que necessita para viver os processos. Se outros não gostam dos seus caminhos ou criticam as formas que escolhe para se refazer, lembre-se: eles não calçam seus sapatos. Não aceite nada menosContinuar lendo “Vicissitude”
Sensatez
Não me interessam metáforas, Hipérboles e metonímias Sinestesias ou pleonasmos. Não me importo com sonetos, Baladas ou sextinas Rondeis ou haicais. … Silencio e o sentido se faz. Emudeço e encontro respostas.
Análise
Deito-me no divã E me escuto falar Da minha compreensão obtusa Dos papéis encenados Dos imbróglios tão pouco alheios Dos meus hiatos Dos meus lapsos de juízo Das minhas atuações… Vejo-me tola e insensata Amaldiçoada por rastros de devaneios Que criam irrealidades E perpetuam gestos hiperbólicos. Encontro-me menina de novo e de novo Farto aContinuar lendo “Análise”
Vácuo
Faltam-me razões? Ou faltam-me palavras?
Silêncio
Depois da festa, ainda é preciso um tempo para se recolher os copos, lavar os pratos e colocar as coisas no lugar.
Silêncio
Não há como negar: sinto coisas difusas e inexprimíveis. Sob diversas formas, estes sentimentos tomam meus pensamentos e desalinham meu equilíbrio. Desconheço a paz sob a forma de “manso lago azul”. Meu interior é cheio de ondulações. Às vezes me assombram ventos e algumas tempestades. As coisas têm sido um tanto efêmeras, mas nem porContinuar lendo “Silêncio”