quando te conheci me perdi enlouqueci me consumi. isto pode parecer lindo romântico poético mas a verdade dura nua crua é que isso é o fim
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Giratório
me perdi entre as vírgulas do texto sem palavras em busca do sentido metafórico das estrofes entre parênteses querendo algum indício de sua caligrafia perfeita para guardar com os cartões postais dos lugares onde não estivemos.
Epílogo
os versos a serem escritos perderam-se no precipício dos instantes infinitesimais entre o antes e o agora emaranharam-se no rol de silêncios abissais emitidos morreram nos desejos insustentáveis profanados no céu da sua boca.
Julho
Manhã de inverno Sozinha em casa Uma xícara de café No exercício Do meu direito Inalienável De não mais pensar Em você.
Corte
Não há redenção a um poema Quando os versos que penetram os olhos Foram afiados na língua.
Agravo
Quando a boca muito fala E se queixa em demasia As palavras se perdem No emaranhado de lamentos, injúrias E vazios. Palavras, elas sim, Janelas da alma. Não há poema que as salve.
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.Em cofre não se guarda coisa alguma.Em cofre perde-se a coisa à vista.Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordadoContinuar lendo “Guardar”
Neologismos
Sozinhazinha Me afundo em lembranças Histórias, tentações Criadas por mim Por teadorar. Dangerousíssima forma de viver Perdida em enredos Perfeitos somente Em histórias ficcionais.