Jenga

sempre nos é permitido repensar o pensado rever um argumento escolher outro caminho reparar uma história. como um jogo nada infantil a vida sempre pode ser desfeita e refeita com um novo arranjo de novo e de novo outra vez e mais uma.

Vertigem

há laços desatados que se acumulam dentro, em nós na garganta, atos perversos que nos poluem com histórias que não queremos viver, intensos afetos que nos ferem como lanças em chama na boca do estômago. há o cansaço, que rechaça o deboche e mantém apartada a raiva e a longa espera diariamente atualizada por novosContinuar lendo “Vertigem”

Alheios

há becos escuros em minha garganta palavras não ditas que se transformam em anseios sombrios, vigília e assombrações. o passado a desamparar o presente o presente a desconfiar do futuro o futuro a sepultar idealizações. o inferno, talvez, sejam mesmo os outros.

Vicissitude

Respeite seu tempo, o fluxo que as coisas dentro de você precisam para se transformar. Olhe para dentro de si e perceba o que necessita para viver os processos. Se outros não gostam dos seus caminhos ou criticam as formas que escolhe para se refazer, lembre-se: eles não calçam seus sapatos. Não aceite nada menosContinuar lendo “Vicissitude”