há uma fissura em algum lugar da alma de onde emergem demandas pueris tolas infantes incrustadas num beco escuro da memória dos tempos imemoriais.
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Réquiem
“Nenhum problema é insolúvel, nenhuma resposta é derradeira” (Galimberti) os sentimentos que brotaram entre os vãos (que mantive abertos) se dissipam quando os deixo escorrer por entre os medos (que não mais tenho).
Cura
é preciso fazer as pazes consigo com os outros com o passado com os erros para construir um futuro (quase) sem medo.
24/2020
o louco, a morte, a torre o descarrilamento do comboio a (des)crença no destino a tormenta inclemente na mente nos sonhos nos fatos na gente.
Inferno
Na mulher nefasta que habita suas fantasias e enredos esboçados, mora uma criança tola, assustada e ávida por algum apreço. Nas linhas tortuosas de suas histórias amargas e das palavras de onde irrompe fel, mora o deleite de quem esqueceu o gozo. Nos fatos arranjados das tramas nas quais a culpa é sempre alheia, habitaContinuar lendo “Inferno”
Pretérito
Pedi à cartomante Mudar meu passado Rasguei as cartas Tua caligrafia Insultei tuas neuroses Escondi minhas manias Gritei com a parede Chutei os sapatos Baguncei tudo Joguei fora os versos Tomei taças de gim Na vã tentativa De voltar atrás.
Lapsos
há aqueles que nos roubam e, por vezes, só percebemos ao sermos tomados de assalto.
Renascer
a vida renascia em mim em senso silêncio e verso.
Re-edição
Na ânsia de acertar todasErramos muitasArrependemo-nos de váriasPerdemos algumas. Entre desejos e inquietações,Perdoar a si mesmo é precisoRepensar os caminhos, necessárioReinventar a forma, obrigatório. Escrever novamente a história. Publicar a vida em várias versões.