o concerto de corpos ritmado por risos e sussurros torna-se suspenso nos instantes em que assumem a regência nossos lábios impuros.
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Quereres
você sempre falou as palavras que quis da forma que quis é por isso que meus silêncios já não mais te querem
Aurora
ainda que tudo gire em torno de fins e recomeços calendários e previsões sigo desejando amanhecer.
Quadrilha
se nos encontrarmos, haverá desejo? se nos desejarmos, haverá cama? se nos deitarmos, haverá gozo? se gozarmos, haverá risos? se rirmos, haverá sonhos? se sonharmos, haverá risos? se rirmos, haverá gozo? se gozarmos, haverá cama? se deitarmos, haverá desejo? se desejarmos, haverá encontros? se nos encontrarmos… haverá fim?
Nosso
no teu palato palavras possibilidades paladares perdições no meu colo calafrios calores convites crepúsculos.
Ilusão
o sonho invade (necessidade?) desassossega converte prosa em versos faz crer na poesia entorna a sensatez de uma vida leve.
Enlace
Arrepia-me a pele Sussurra desejos Morde meus lábios Faz de mim sua Tira-me de mim Para me encontrar Em você.
Lockdown
Quarentena Em casa Peguei um amor Incurável.
Quarta-feira de cinzas
O Carnaval acabou Mas minhas fantasias Com você Nunca cessam.
Sentido
Trazia nos olhos turvos A névoa da renúncia A certeza do carrossel de aflições Que atinge os errantes. Emoldurava os sorrisos de outrora Na vã tentativa de se agarrar A nacos de certezas E memórias de calmaria. Seguia em ritmo de ciranda Meio vaga, um tanto evanescente Nessa busca atordoante que fazemos por algum cabimento.