há uma fissura em algum lugar da alma de onde emergem demandas pueris tolas infantes incrustadas num beco escuro da memória dos tempos imemoriais.
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Agravo
Quando a boca muito fala E se queixa em demasia As palavras se perdem No emaranhado de lamentos, injúrias E vazios. Palavras, elas sim, Janelas da alma. Não há poema que as salve.
Premissa
o fio da lâmina da espada as palavras cortantes a mente consumida em narrativas a verdade crua e indescente nos gestos nos versos na alma.
Chuva
A chuva veio cedo, estranhamente em agosto. Quis umedecer o solo e preparar a terra para as sementes da primavera. Veio como um prenúncio: lavar a alma, levar o que não cabe mais. Esfriar os afetos, as emoções extremadas. Umedecer a urdidura da nossa existência para que possamos descartar os fios que não permitem comporContinuar lendo “Chuva”