Eterno

há palavras mortas

em teus poemas

que escondem espaços enluarados

há uma brisa morna

que sai de teus lábios

e trai ideias amaldiçoadas

o céu da tua boca

é poeira de estrelas

brilhando para sempre

em minhas noites escuras.

Noite estrelada sobre o Ródano, Van Gogh, 1888.

Publicado por Ana Bittencourt

Não sou escritora, nem blogueira. Apenas escrevo, eventualmente, em verso ou prosa. Meus textos são todos autorais.

6 comentários em “Eterno

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: