O lugar do desejo

Desejos insanos, irreais, irrefletidos. Impossibilidades. Tentar transformar, a todo custo, as fantasias em realidade. Sobreviver aos desajustes, à forma de ser mesma da vida. Transformar as perdas em drama a ser desfeito. Ter como motor da existência o encantamento, a quimera. Adormecer e entorpecer-se. Acordar e desejar o devaneio. Estar sempre à mercê das utopias. Qual o lugar do desejo? Quais as suas possibilidades? Onipresente e onipotente, afinal, é desejo. A realidade que trate de nos talhar.

Sonhos, de Zelda Devon e Kurt Huggins.

Publicado por Ana Bittencourt

Não sou escritora, nem blogueira. Apenas escrevo, eventualmente, em verso ou prosa. Meus textos são todos autorais.

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